Bento era o sétimo filho homem de uma família de origem portuguesa. Ao longo de sua vida, nas reuniões de família, o mesmo nunca deixava de se assustar, mas também se fascinar com as histórias de lobisomem que o patriarca adorava contar. Tal lenda era muito popular na região de Portugal de onde a família de Bento era oriunda. Seu próprio nome, 'Bento', fora cuidadosamente escolhido por causa do mito e até mesmo temor, já que os provincianos daquela terra acreditavam que para que 'não corresse o risco de se ter um lobisomem na família de sete filhos homens, este sétimo deveria se chamar Bento'. E este apesar do fascínio e de se impressionar com aquelas 'fábulas', não acreditava em nada disso. O tempo passa, e Bento agora se torna adulto. As reuniões daquela família luso-brasileira continuavam a acontecer apesar da falta do patriarca já falecido devido a avançada idade. Mas aquelas histórias de 'lubis-homem' como eles falavam, ainda eram preservadas tanto pela mãe de Bento quanto por algumas tias do mesmo. E Bento ainda se fascina e até mesmo se intriga chegando ao ponto de querer conhecer o povoado do qual sua família veio, podendo além de conhecer aquele lindo país, seus tantos tios e primos daquelas bandas e que também teriam mais histórias para contar de tal criatura. E lá chegando, fora muito bem acolhido por seus 'parentes patrícios'. Participou de almoços regados ao melhor da culinária típica(bacalhoadas e um bom vinho), e com aquele espírito aventureiro que todo jovem possui, apesar daquele 'friozinho' também típico da região, Bento logo organiza uma espécie de 'trekking' com um de seus primos. Aquela região que se situava numa província do interior daquela península, tinha várias trilhas, dentre pradarias, além de um visual fascinante para qualquer turista. O primo de Bento também conhecia algumas histórias de licantropos, e pelo caminho, o mesmo não pouparia seu parente 'brazuca' de tais arrepiantes relatos. E já escurecia quando os dois escutam um uivo. Bento logo se assusta, mas o primo tenta tranquilizá-lo já que havia muitos cães naquele povoado. E é quando Bento tropeça e cai de cara numa pequena poça formada dentro do que parecia a pegada de algum animal. O primo do jovem o ajuda a se levantar, e ao jogar a luz da lanterna no chão, se espanta com aqueles estranhos rastros. Bento que chegou a ingerir sem querer a água daquela pocinha, também se assusta com aquelas 'patas' as quais nenhum dos dois sabia dizer 'a que' pertenceria. Na manhã do dia seguinte, todos daquela parte da Família Veiga já estavam na mesa do café menos Bento. Sua ausência notada e estranhada por todos, faz com que Lúcio, o primo que o acompanhara no trekking, saísse a procura do mesmo. Mas nenhum sinal do jovem fora avistado. E agora o que eles diriam para os parentes brasileiro?! Era a pergunta que pairava entre eles. E quando a noite cai e ainda sem notícias de Bento, é sabido de alguns vizinhos sobre a aparição de um horrendo 'lobisomem cinza' que andava perambulando entre os sítios ou ruelas daquela cidadezinha. Todos logo se alarmam. Portas bem fechadas, orações, espingardas e ancinhos começavam a ser colocados de prontidão. Alguns dias se passam, o desaparecimento de Bento continuava e as aparições e até ataques do tal licantropo também. Primeiro o mesmo ceifava a vida de pequenos animais ou de algumas cabeças de gado, mas com o tempo relatos sobre pessoas atacadas também surgiam. Os parentes brasileiros de Bento já acionavam a Interpol para conseguir localizá-lo, e na parte portuguesa da família, os ataques do lobisomem já os levava a crer que o mesmo poderia ter 'devorado Bento' numa daquelas trilhas que o mesmo se aventurava a fazer. Os boatos da criatura já percorria toda Portugal, indo de Faro a Porto, passando por Trás-os-Montes e também dando notícias de aparições até mesmo sobre a Torre de Belém em Lisboa. Restos de animais e até de humanos eram encontrados dentre as ruínas de alguns daqueles castelos desativados. Portugal já se encontrava em estado de atenção com os relatos desse 'lubis-homem cinzento'. E num certo dia, quando já escurecia, Custódia, a tia de Bento retirava a roupa do varal quando para o seu maior susto, a mesma se vê diante daquele terrível e imenso licantropo. O mesmo com os seus olhos assustadores, babava e rosnava diante daquela senhora que só pôde emitir um: -Ai Jesus...! Mas estranhamente aquele ser que para ela 'tinha alguma coisa de familiar', nada lhe fez, fugindo dali quando alguma luz da casa fora acendida e também iluminou o quintal. Depois deste dia nunca mais se soube do tal lobisomem. Mas para Custódia ficou a desconfiança de que o mesmo 'se tratava de seu sobrinho Bento' supostamente desaparecido. A parte brasileira da família ainda procura pelo jovem enquanto se vê as voltas com relatos de uma assustadora criatura rondando sua propriedade, principalmente nas noites de lua cheia.
Bento era o sétimo filho homem de uma família de origem portuguesa. Ao longo de sua vida, nas reuniões de família, o mesmo nunca deixava de se assustar, mas também se fascinar com as histórias de lobisomem que o patriarca adorava contar. Tal lenda era muito popular na região de Portugal de onde a família de Bento era oriunda. Seu próprio nome, 'Bento', fora cuidadosamente escolhido por causa do mito e até mesmo temor, já que os provincianos daquela terra acreditavam que para que 'não corresse o risco de se ter um lobisomem na família de sete filhos homens, este sétimo deveria se chamar Bento'. E este apesar do fascínio e de se impressionar com aquelas 'fábulas', não acreditava em nada disso. O tempo passa, e Bento agora se torna adulto. As reuniões daquela família luso-brasileira continuavam a acontecer apesar da falta do patriarca já falecido devido a avançada idade. Mas aquelas histórias de 'lubis-homem' como eles falavam, ainda eram preservadas tanto pela mãe de Bento quanto por algumas tias do mesmo. E Bento ainda se fascina e até mesmo se intriga chegando ao ponto de querer conhecer o povoado do qual sua família veio, podendo além de conhecer aquele lindo país, seus tantos tios e primos daquelas bandas e que também teriam mais histórias para contar de tal criatura. E lá chegando, fora muito bem acolhido por seus 'parentes patrícios'. Participou de almoços regados ao melhor da culinária típica(bacalhoadas e um bom vinho), e com aquele espírito aventureiro que todo jovem possui, apesar daquele 'friozinho' também típico da região, Bento logo organiza uma espécie de 'trekking' com um de seus primos. Aquela região que se situava numa província do interior daquela península, tinha várias trilhas, dentre pradarias, além de um visual fascinante para qualquer turista. O primo de Bento também conhecia algumas histórias de licantropos, e pelo caminho, o mesmo não pouparia seu parente 'brazuca' de tais arrepiantes relatos. E já escurecia quando os dois escutam um uivo. Bento logo se assusta, mas o primo tenta tranquilizá-lo já que havia muitos cães naquele povoado. E é quando Bento tropeça e cai de cara numa pequena poça formada dentro do que parecia a pegada de algum animal. O primo do jovem o ajuda a se levantar, e ao jogar a luz da lanterna no chão, se espanta com aqueles estranhos rastros. Bento que chegou a ingerir sem querer a água daquela pocinha, também se assusta com aquelas 'patas' as quais nenhum dos dois sabia dizer 'a que' pertenceria. Na manhã do dia seguinte, todos daquela parte da Família Veiga já estavam na mesa do café menos Bento. Sua ausência notada e estranhada por todos, faz com que Lúcio, o primo que o acompanhara no trekking, saísse a procura do mesmo. Mas nenhum sinal do jovem fora avistado. E agora o que eles diriam para os parentes brasileiro?! Era a pergunta que pairava entre eles. E quando a noite cai e ainda sem notícias de Bento, é sabido de alguns vizinhos sobre a aparição de um horrendo 'lobisomem cinza' que andava perambulando entre os sítios ou ruelas daquela cidadezinha. Todos logo se alarmam. Portas bem fechadas, orações, espingardas e ancinhos começavam a ser colocados de prontidão. Alguns dias se passam, o desaparecimento de Bento continuava e as aparições e até ataques do tal licantropo também. Primeiro o mesmo ceifava a vida de pequenos animais ou de algumas cabeças de gado, mas com o tempo relatos sobre pessoas atacadas também surgiam. Os parentes brasileiros de Bento já acionavam a Interpol para conseguir localizá-lo, e na parte portuguesa da família, os ataques do lobisomem já os levava a crer que o mesmo poderia ter 'devorado Bento' numa daquelas trilhas que o mesmo se aventurava a fazer. Os boatos da criatura já percorria toda Portugal, indo de Faro a Porto, passando por Trás-os-Montes e também dando notícias de aparições até mesmo sobre a Torre de Belém em Lisboa. Restos de animais e até de humanos eram encontrados dentre as ruínas de alguns daqueles castelos desativados. Portugal já se encontrava em estado de atenção com os relatos desse 'lubis-homem cinzento'. E num certo dia, quando já escurecia, Custódia, a tia de Bento retirava a roupa do varal quando para o seu maior susto, a mesma se vê diante daquele terrível e imenso licantropo. O mesmo com os seus olhos assustadores, babava e rosnava diante daquela senhora que só pôde emitir um: -Ai Jesus...! Mas estranhamente aquele ser que para ela 'tinha alguma coisa de familiar', nada lhe fez, fugindo dali quando alguma luz da casa fora acendida e também iluminou o quintal. Depois deste dia nunca mais se soube do tal lobisomem. Mas para Custódia ficou a desconfiança de que o mesmo 'se tratava de seu sobrinho Bento' supostamente desaparecido. A parte brasileira da família ainda procura pelo jovem enquanto se vê as voltas com relatos de uma assustadora criatura rondando sua propriedade, principalmente nas noites de lua cheia.
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