O circo chegou! Quanta alegria pode carregar essa pequena frase principalmente para aquela cidadezinha tão precária a nível de opção de diversão. Leão, elefante, mágico, trapezistas...e é claro, palhaços! Personagens responsáveis por tantos risos e alegrias das crianças com exceção do pequeno Flávio. Este já estava 'pré-adolescendo', mas ainda era uma criança e como tal gostava das 'coisas de criança' desde que estas não incluíssem 'palhaços'. Um medo irracional e quase sem controle que há muitos trazia consigo e que vinha à tona com a chegada daquele circo. Tudo certo para ele ir com a mãe para ir até aquele local, mas o combinado seria que na hora do show dos palhaços, eles se deveriam se retirar dali. E no caminho para o circo, numa calçada, para quase desespero de Flávio, lá já estava 'um'. E este era um palhaço um tanto bizarro, mal ajambrado e não tão carismáticos como os outros. De cara, Flávio se apavora e se esconde atrás(quase embaixo) daquela longa saia plissada da mãe. - Deixa de ser bobo, Flavinho, ora...! Ela o repreende aos sussurros, mas Flávio se mantém apavorado ao ponto de não aceitar nenhum balão que o artista distribuía(de graça) para todas as crianças que passavam por ali. Conforme o combinado todas as atrações foram apreciadas pelos dois, mas na hora dos palhaços, Flávio chega a puxar sua mãe para que saíssem logo dali. E na volta para a casa, os dois seguiam tranquilamente, mas naquela mesma calçada lá estava aquele palhaço ainda. E a reação de Flavinho é a mesma chegando a deixar o 'cós' da calcinha da mãe à mostra de tanto que seu medo o fazia puxar aquela saia.- Ai, meu Deus, de onde fui tirar um menino tão frouxo...?! Sua mãe mais uma vez o repreende, chega a sorrir para o palhaço e quando os dois passam por ele, Flávio ainda arruma coragem para rapidamente olhar para atrás, mas quando o faz 'aquela figura' já não estava mais ali. Chega a hora de dormir e após receber o rotineiro beijo de sua mãe, Flávio rola para um lado e para outro ainda tentando tirar aquele palhaço da mente, mas quando se vira para a janela, na outra calçada da rua e bem de frente para o quarto de Flávio, lá estava ele. Flávio se desespera gritando pela mãe que corre para lá, mas que por 'não ver nada' na rua, dá-lhe uma baita bronca e apenas o manda fechar a janela. Choroso, ele o faz, mas pede que a mulher deixe a luz do quarto acesa antes de sair. No dia seguinte na escola de Flávio o assunto não foi outro. Todos comentavam sobre as atrações do circo. E é quando no meio deste assunto, um dos colegas de Flávio falam sobre o boato do 'palhaço dos balões' que na verdade não era vinculado àquele circo e que tais balões que distribuía possuía um tipo de gás que entorpecia as crianças para que ele sumisse com elas durante a noite. Flávio obviamente se apavora, mas também se alivia ao saber que não havia comprado nenhum balão daquele palhaço. A noite cai, Flávio já está prestes a dormir e acha que faria isso tranquilamente já que também teve notícias de que aquele palhaço sinistro não estava mais na região. Mas, assim como na noite anterior ao olhar pela janela, mais uma vez Flávio dá de cara com aquela figura e seus balões e que dessa vez parecia 'encará-lo'. Flávio se desespera outra vez, consegue convencer a mãe de deixá-lo dormir com ela, ela permite, mas lhe adverte que se aquilo continuasse, ela teria que levá-lo ao psicólogo já que a mesma ao olhar na janela nunca via ninguém naquela calçada. Na noite seguinte, o combinado entre os dois era que Flávio não olhasse mais pela janela. O mesmo então cumpre. Rola para um lado e para outro até que sua 'curiosidade infante' o trai, e nisso, o garoto olha mais uma vez pela janela para ver se o palhaço poderia estar ali. Mas para a sua surpresa, desta vez ele não vê nada e se alivia achando que tudo não passava de 'sua imaginação'. Ele então se vira para dormir, mas ao olhar para atrás, dá de cara com aquele terrível palhaço de pé e à beira de sua cama lhe sorrindo e mostrando-lhe horripilantes e afiadas presas.
O circo chegou! Quanta alegria pode carregar essa pequena frase principalmente para aquela cidadezinha tão precária a nível de opção de diversão. Leão, elefante, mágico, trapezistas...e é claro, palhaços! Personagens responsáveis por tantos risos e alegrias das crianças com exceção do pequeno Flávio. Este já estava 'pré-adolescendo', mas ainda era uma criança e como tal gostava das 'coisas de criança' desde que estas não incluíssem 'palhaços'. Um medo irracional e quase sem controle que há muitos trazia consigo e que vinha à tona com a chegada daquele circo. Tudo certo para ele ir com a mãe para ir até aquele local, mas o combinado seria que na hora do show dos palhaços, eles se deveriam se retirar dali. E no caminho para o circo, numa calçada, para quase desespero de Flávio, lá já estava 'um'. E este era um palhaço um tanto bizarro, mal ajambrado e não tão carismáticos como os outros. De cara, Flávio se apavora e se esconde atrás(quase embaixo) daquela longa saia plissada da mãe. - Deixa de ser bobo, Flavinho, ora...! Ela o repreende aos sussurros, mas Flávio se mantém apavorado ao ponto de não aceitar nenhum balão que o artista distribuía(de graça) para todas as crianças que passavam por ali. Conforme o combinado todas as atrações foram apreciadas pelos dois, mas na hora dos palhaços, Flávio chega a puxar sua mãe para que saíssem logo dali. E na volta para a casa, os dois seguiam tranquilamente, mas naquela mesma calçada lá estava aquele palhaço ainda. E a reação de Flavinho é a mesma chegando a deixar o 'cós' da calcinha da mãe à mostra de tanto que seu medo o fazia puxar aquela saia.- Ai, meu Deus, de onde fui tirar um menino tão frouxo...?! Sua mãe mais uma vez o repreende, chega a sorrir para o palhaço e quando os dois passam por ele, Flávio ainda arruma coragem para rapidamente olhar para atrás, mas quando o faz 'aquela figura' já não estava mais ali. Chega a hora de dormir e após receber o rotineiro beijo de sua mãe, Flávio rola para um lado e para outro ainda tentando tirar aquele palhaço da mente, mas quando se vira para a janela, na outra calçada da rua e bem de frente para o quarto de Flávio, lá estava ele. Flávio se desespera gritando pela mãe que corre para lá, mas que por 'não ver nada' na rua, dá-lhe uma baita bronca e apenas o manda fechar a janela. Choroso, ele o faz, mas pede que a mulher deixe a luz do quarto acesa antes de sair. No dia seguinte na escola de Flávio o assunto não foi outro. Todos comentavam sobre as atrações do circo. E é quando no meio deste assunto, um dos colegas de Flávio falam sobre o boato do 'palhaço dos balões' que na verdade não era vinculado àquele circo e que tais balões que distribuía possuía um tipo de gás que entorpecia as crianças para que ele sumisse com elas durante a noite. Flávio obviamente se apavora, mas também se alivia ao saber que não havia comprado nenhum balão daquele palhaço. A noite cai, Flávio já está prestes a dormir e acha que faria isso tranquilamente já que também teve notícias de que aquele palhaço sinistro não estava mais na região. Mas, assim como na noite anterior ao olhar pela janela, mais uma vez Flávio dá de cara com aquela figura e seus balões e que dessa vez parecia 'encará-lo'. Flávio se desespera outra vez, consegue convencer a mãe de deixá-lo dormir com ela, ela permite, mas lhe adverte que se aquilo continuasse, ela teria que levá-lo ao psicólogo já que a mesma ao olhar na janela nunca via ninguém naquela calçada. Na noite seguinte, o combinado entre os dois era que Flávio não olhasse mais pela janela. O mesmo então cumpre. Rola para um lado e para outro até que sua 'curiosidade infante' o trai, e nisso, o garoto olha mais uma vez pela janela para ver se o palhaço poderia estar ali. Mas para a sua surpresa, desta vez ele não vê nada e se alivia achando que tudo não passava de 'sua imaginação'. Ele então se vira para dormir, mas ao olhar para atrás, dá de cara com aquele terrível palhaço de pé e à beira de sua cama lhe sorrindo e mostrando-lhe horripilantes e afiadas presas.
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