Alícia tinha acabado de se mudar com a família para o que antes era um misterioso casarão abandonado. Jovem e vaidosa, ao percorrer todos aqueles cômodos, logo se fascina por um grande e antigo espelho que se encontrava abandonado por ali. Não se sabia sua procedência, origem...talvez fosse dos antigos donos daquela casa...mas o que se sabia mesmo era que aquela jovenzinha vaidosa seria a sua nova dona. Poses, 'selfies', 'fotos tumblrs', dança e vários eram os gracejos que aquela adolescente boba fazia diante daquele 'móvel'. Seu fascínio por tal objeto era tamanho que ela se esquecia de tudo para ficar diante de seu próprio reflexo com o qual chegava até mesmo a conversar. Sua mãe a repreendia por tal comportamento e até mesmo lhe colocava medo falando sobre o que os mais antigos diziam sobre 'brincar com espelhos'. Mas como qualquer garota na sua idade, Alícia 'não estava nem aí' tanto para o que sua mãe dizia e menos ainda para estes 'mais antigos'. E sendo assim, suas gracinhas diante daquele espelho continuavam. Certa vez num destes solilóquios ou 'palestras' que ela tinha consigo mesmo diante de seu reflexo, ao terminar, seguindo para porta de seu quarto, assim que apaga a luz, a mesma escuta o que parecia ser uma voz(distante) chamando por seu nome vindo da direção daquele espelho. Ela rapidamente estranha, mas ao acender a luz e nada ver, logo sai dali. Nos dias que se seguiram, além de sua rotina de gracinhas diante daquele espelho, outros fatos estranhos tornaram a acontecer. Luizinho, seu irmão caçula, por algum motivo tinha pavor de entrar no quarto dela ou mesmo de passar sozinho no corredor e em frente ao cômodo para chegar até o seu quarto. Em muitas destas brincadeiras que Alicia fazia diante do espelho, ela parecia notar mais do que seu próprio reflexo no interior do mesmo, e certa vez, seus pais a advertiram que não queria que suas colegas ficassem 'falando alto e fazendo bagunça no seu quarto', coisa que a mesma chegou a jurar que nunca aconteceu, já que há um bom tempo suas duas melhores amigas, as gêmeas, se encontravam viajando. Além de tudo isso, durante a madrugada, se ouvia barulho de pratos se quebrando na cozinha, mas quando alguém corria para ver, eles se encontravam intactos e no devido lugar. Estranhos movimentos também eram percebidos no quarto de Alícia e a mesma também notava alguns vultos, e apesar de não se importar, achara melhor cobrir aquele espelho para não se assustar com o que ela julgava serem 'simples reflexos das luzes da rua e do que havia ao redor'. Os dias se passam e aquelas suas amiguinhas gêmeas resolvem convidar Alícia para passar uns dias na casa daquela tia para onde sempre viajavam. Alícia aceita sem pensar e após muitas recomendações dos pais, segue na tal viagem. Era estranho, mas mesmo com a filha fora, 'sua presença ainda era sentida por todos ali'. E falando nisso, não demorou muito para os mesmos se espantarem com a repentina, rápida e estranha volta da jovem para a casa. No seu quarto a mesma se mantinha quieta deitada e não explicou porque voltara tão depressa e como 'não a viram entrar'. Mas os pais conhecendo a filha pensaram que aquilo se tratava de 'coisa de adolescente', e sendo assim resolveram deixá-la só em seu quartinho. E é pouco depois, que uma coisa terrivelmente inexplicável acontece. Munida de uma faca de cortar carne, Alícia percorre cada cômodo daquela casa e sem qualquer dó ou 'explicação' esfaqueia e dilacera ferozmente todos os membros de sua própria família, não poupando nem mesmo o pequeno Luizinho. Ela estranhamente sorrindo e toda ensanguentada foge dali sem saber que fora avistada por um de seus vizinhos. Este aciona a polícia que ao chegar faz um cerco na casa o qual prende Alícia quando esta também 'estranhamente' resolve voltar a 'cena do crime'. Aos olhares perplexos de todos, ela jura inocência e afirma que nem estava na cidade quando tudo aconteceu. As gêmeas e seus parentes, inclusive a mãe advogada delas, podiam confirmar isto, mas os vizinhos até 'juravam' ter visto Alícia sair daquele imóvel toda ensanguentada. A mesma chega a ser presa, mas com muita luta da advogada mãe de suas coleguinhas, sua inocência é provada já que a mesma possuía álibis fortes, as impressões no local não batiam com as dela, além do fato da tal 'sósia assassina' ser canhota. Tempos depois Alícia volta naquela casa, agora interditada, e após passar por todos os cômodos, ela está novamente diante daquele velho espelho que já presenciara terríveis estórias daquele casarão onde uma outra tragédia em família também se deu no passado, segundo ela teve conhecimento. Ela olha para o seu reflexo que estranhamente lhe sorri sem que a mesma 'estivesse sorrindo'. Ela estranha e ao olhar para um outro lado nota pelo chão uma camisa idêntica a uma das suas, toda suja de sangue e com o estranho detalhe de ter suas estampas desenhadas 'ao contrário'.
Alícia tinha acabado de se mudar com a família para o que antes era um misterioso casarão abandonado. Jovem e vaidosa, ao percorrer todos aqueles cômodos, logo se fascina por um grande e antigo espelho que se encontrava abandonado por ali. Não se sabia sua procedência, origem...talvez fosse dos antigos donos daquela casa...mas o que se sabia mesmo era que aquela jovenzinha vaidosa seria a sua nova dona. Poses, 'selfies', 'fotos tumblrs', dança e vários eram os gracejos que aquela adolescente boba fazia diante daquele 'móvel'. Seu fascínio por tal objeto era tamanho que ela se esquecia de tudo para ficar diante de seu próprio reflexo com o qual chegava até mesmo a conversar. Sua mãe a repreendia por tal comportamento e até mesmo lhe colocava medo falando sobre o que os mais antigos diziam sobre 'brincar com espelhos'. Mas como qualquer garota na sua idade, Alícia 'não estava nem aí' tanto para o que sua mãe dizia e menos ainda para estes 'mais antigos'. E sendo assim, suas gracinhas diante daquele espelho continuavam. Certa vez num destes solilóquios ou 'palestras' que ela tinha consigo mesmo diante de seu reflexo, ao terminar, seguindo para porta de seu quarto, assim que apaga a luz, a mesma escuta o que parecia ser uma voz(distante) chamando por seu nome vindo da direção daquele espelho. Ela rapidamente estranha, mas ao acender a luz e nada ver, logo sai dali. Nos dias que se seguiram, além de sua rotina de gracinhas diante daquele espelho, outros fatos estranhos tornaram a acontecer. Luizinho, seu irmão caçula, por algum motivo tinha pavor de entrar no quarto dela ou mesmo de passar sozinho no corredor e em frente ao cômodo para chegar até o seu quarto. Em muitas destas brincadeiras que Alicia fazia diante do espelho, ela parecia notar mais do que seu próprio reflexo no interior do mesmo, e certa vez, seus pais a advertiram que não queria que suas colegas ficassem 'falando alto e fazendo bagunça no seu quarto', coisa que a mesma chegou a jurar que nunca aconteceu, já que há um bom tempo suas duas melhores amigas, as gêmeas, se encontravam viajando. Além de tudo isso, durante a madrugada, se ouvia barulho de pratos se quebrando na cozinha, mas quando alguém corria para ver, eles se encontravam intactos e no devido lugar. Estranhos movimentos também eram percebidos no quarto de Alícia e a mesma também notava alguns vultos, e apesar de não se importar, achara melhor cobrir aquele espelho para não se assustar com o que ela julgava serem 'simples reflexos das luzes da rua e do que havia ao redor'. Os dias se passam e aquelas suas amiguinhas gêmeas resolvem convidar Alícia para passar uns dias na casa daquela tia para onde sempre viajavam. Alícia aceita sem pensar e após muitas recomendações dos pais, segue na tal viagem. Era estranho, mas mesmo com a filha fora, 'sua presença ainda era sentida por todos ali'. E falando nisso, não demorou muito para os mesmos se espantarem com a repentina, rápida e estranha volta da jovem para a casa. No seu quarto a mesma se mantinha quieta deitada e não explicou porque voltara tão depressa e como 'não a viram entrar'. Mas os pais conhecendo a filha pensaram que aquilo se tratava de 'coisa de adolescente', e sendo assim resolveram deixá-la só em seu quartinho. E é pouco depois, que uma coisa terrivelmente inexplicável acontece. Munida de uma faca de cortar carne, Alícia percorre cada cômodo daquela casa e sem qualquer dó ou 'explicação' esfaqueia e dilacera ferozmente todos os membros de sua própria família, não poupando nem mesmo o pequeno Luizinho. Ela estranhamente sorrindo e toda ensanguentada foge dali sem saber que fora avistada por um de seus vizinhos. Este aciona a polícia que ao chegar faz um cerco na casa o qual prende Alícia quando esta também 'estranhamente' resolve voltar a 'cena do crime'. Aos olhares perplexos de todos, ela jura inocência e afirma que nem estava na cidade quando tudo aconteceu. As gêmeas e seus parentes, inclusive a mãe advogada delas, podiam confirmar isto, mas os vizinhos até 'juravam' ter visto Alícia sair daquele imóvel toda ensanguentada. A mesma chega a ser presa, mas com muita luta da advogada mãe de suas coleguinhas, sua inocência é provada já que a mesma possuía álibis fortes, as impressões no local não batiam com as dela, além do fato da tal 'sósia assassina' ser canhota. Tempos depois Alícia volta naquela casa, agora interditada, e após passar por todos os cômodos, ela está novamente diante daquele velho espelho que já presenciara terríveis estórias daquele casarão onde uma outra tragédia em família também se deu no passado, segundo ela teve conhecimento. Ela olha para o seu reflexo que estranhamente lhe sorri sem que a mesma 'estivesse sorrindo'. Ela estranha e ao olhar para um outro lado nota pelo chão uma camisa idêntica a uma das suas, toda suja de sangue e com o estranho detalhe de ter suas estampas desenhadas 'ao contrário'.
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