'BEDSHEET'_COM O SOBRENATURAL NÃO SE BRINCA


Sheila adorava histórias, filmes e tudo relativo ao terror, já sua melhor amiga Pâmela, nem tanto! E sabendo desse temor da amiga, Sheila a mais sapeca das duas, não dispensava a chance que tinha de assustá-la com pegadinhas, fantasias e todo tipo de assombro em forma de brincadeira que de 'brincadeira' na verdade não tinha nada! Numa dessas, Pâmela quase 'morreu do coração' após Sheila surgir em sua frente coberta com um lençol para 'se parecer com um fantasma' e pregar-lhe aquele baita susto. As duas chegaram a ficar um bom tempo sem se falar por causa disso. Até que num certo réveillon num reencontro armado pelos pais delas, as mesmas finalmente fizeram as pazes chegando até a combinar de morar junto. E com tudo acertado, a casa escolhida por Sheila seria numa rua não tão distante do bairro delas. Alguns anos haviam se passado, as duas já estavam adultas, mas Pâmela no fundo no fundo nunca perdoou Sheila por causa daquele susto que quase a matou, e nisso, num belo dia, Pâmela resolve também se cobrir com um lençol branco e se esconder em algum canto daquela rua aguardando Sheila voltar da faculdade, o que ela fazia já bem tarde da noite. As horas passam e quando Sheila finalmente chega, esta é surpreendida por aquela 'criatura coberta por um lençol' e que ao gritar 'Buuuu'!, Também quase mata Sheila do coração, que ao se recuperar do susto, ela que antes era a 'rainha do terror', ri e dá uns leves tapas na amiga para reprendê-la por essa 'brincadeirinha tão sem graça'. -Tá vendo, tá vendo...como é bom assustar os outros...ha ha ha...! Dizia aos aos risos, Pâmela já sem aquele lençol. A vida das duas seguiu naquela casa onde dividiam o espaço, afazeres e aluguel. Fora algumas coisas que sumiam sem muita explicação, barulhos ouvidos de madrugadas e vultos avistados por uma ou por outra e que ambas julgava ser a 'uma delas' querendo pregar algum susto... tudo correu bem, a convivência era boa! Até que numa outra noite, ao chegar cansada da faculdade, ao adentrar, Sheila toma mais um susto com aquele 'ente' coberto por um lençol bem no meio da sala.-Ah, Pam para com isso...tá tarde, vai cara...esse truque cê já usou, não tem graça mais..cresce, vai...! Dizia a exausta Sheila para o ente que ela 'julgava ser Pâmela', demonstrando não querer nenhuma brincadeira. O suposto fantasma se mantém parado e quieto diante de Sheila. E quando esta já se vê estupefata com a 'brincadeira', ao remover aquele lençol de cima do que ela julgava ser Pâmela, para a pavorosa surpresa da jovem, a mesma se vê diante de um 'espectro de uma caveira' que abria e fechava suas mandíbulas enquanto se desmaterializava e se mantinha visível alternadamente. Sheila se desespera soltando o grito mais estridente possível. E sem ver mais nada na frente sai correndo dali com aquela 'caveira voadora' a perseguindo pela rua onde ao ser amparada por um dos vizinhos, este pergunta o que houve, e a mesma lhe responde que 'estava sendo seguida por uma caveira'... mas o vizinho não vê nada atrás dela. Sheila perturbada com tudo aquilo chega a ir para num psiquiatra e a fazer tudo o que fosse terapia. Quando Sheila consegue se recuperar, ao se reencontrar com Pâmela que naquele assombroso dia havia se atrasado, esta lhe conta que achou melhor procurar outra casa para as duas morarem já que descobrira que 'naquela casa', no passado, algumas coisas funestas ocorreram e que também havia muitos boatos de que tal imóvel era assombrado. Mas Sheila que além de não brincar mais com o sobrenatural, nem mesmo tocar no assunto quer saber, prefere voltar a morar com a mãe mesmo!.

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