Carlão era aquele policial linha dura, carrancudo apesar de um tanto 'bonachão' e fora de forma, todos de onde ele morava o respeitava ou temia, e mesmo na reserva não era diferente. Aposentado, ele quer um pouco de sossego após seus tantos anos de contribuição e combate ao crime. E sendo assim, se muda para uma cidadezinha tranquila, de poucos habitantes, recursos, porém ideal para aquele policial veterano. A casa escolhida ou que lhe restara era perfeita se não fosse pelo detalhe da mesma se localizar a poucos metros de um cemitério. Mas para Carlão, sempre destemido, com seus discursos que soavam até mesmo um tanto 'fanfarrões', seu lema era: -Se eu nunca temi os vivos, eu lá vou ter medo de defunto...! Ele dizia antes de levar de volta seu copo(vazio) de 'branquinha' contra o balcão daquele barzinho, e sempre com aquela gargalhada bem debochada. Sua primeira noite naquela casa foi tranquila fora os barulhos que o mesmo ouvira durante a madrugada, e vindos da sua calçada. Prontamente, ele saca seu '45' pendurado num coldre atrás da porta de seu quarto e do qual ele se gabava dizendo 'que ele se aposentou, mas aquele ali ainda era da 'ativa' ... e segue para a calçada, mas quando chega lá não vê mais nada a não ser o seu lixo todo revirado. -Cachorrada filha da puta...! Ele pragueja para si mesmo 'às três e tantas' da madrugada sobre aquela calçada. No dia seguinte naquele bar entre mais um copo e outro, ele comenta o incidente e todos até então despojados com a conversa ou o que eles chamavam de 'prosa', mudam bruscamente suas feições. Ninguém mais sorria, alguns desconversavam e até saíam daquele bar. Carlão estranha, mas o barman enquanto enxugava um copo diz para 'o amigo não reparar o jeito daqueles matutos supersticiosos que cismaram que havia um lobisomem ou papa-figo nas redondezas'. Debochado, Carlão quase cai para atrás gargalhando enquanto o barman lhe diz que provavelmente se tratava dos 'cães' que habitavam o cemitério, e nisso, Carlão o interrompe sacando sua pistola e dizendo que 'se havia lobisomem por ali, este não seria páreo para o seu 45'. A noite chega e mais uma vez, Carlão se vê despertado pelo mesmo barulho. E ao sair de casa, dá de cara com o seu lixo mais uma vez espalhado pela calçada. Nas noites que se seguiram, o incidente continuou a acontecer. Iracundo, Carlão junta mais uma vez o seu lixo e estranha ao ver que mesmo o seu lixo sendo colocado em cima do muro, a uma certa altura, o mesmo também é derrubado pelos supostos cachorros. Outro fato bem estranho era que parecia que somente Carlão colocava o lixo para fora. Por algum motivo, seus vizinhos não tinham o mesmo costume. Mas Carlão não liga para isso, e estupefato com aquela situação, resolve armar uma armadilha para os tais cães. Na noite seguinte, Carlão deixa veneno junto com o lixo. 'Aqueles cães vadios teriam o que mereciam'... pensa alto, Carlão de forma bem maldosa. A madrugada chega, e mais uma vez, Carlão se depara com o seu lixo revirado e junto com o veneno. 'Seria o fim deles'... mas numa outra noite seu lixo é revirado novamente e além de uma trilha subterrânea formada por buracos feitos pelo animal naquela rua de chão batido, até mesmo ossos e partes de cadáveres humanos também são encontrados pelo mesmo que se assusta e então decide montar uma 'tocaia' para pegar o tal 'cachorro', 'tatu' ou o que seja... 'na bala mesmo'! A outra noite então chega e atocaiado atrás de algumas latas de lixo com o seu 45 destravado, Carlão já começa a avistar a aproximação do bicho que saído exatamente da direção daquele cemitério, vinha chegando de forma rasteira, mas que assim que chega perto do lixo, 'aquilo' que rastejava se ergue diante de Carlão se mostrando maior do que o mesmo, e em nada se parecendo com um 'cachorro' como se supunha. Era uma criatura horrenda, deformada, antropomorfa, escamosa e que faz aquele corajoso ex-policial, tremer, mas mesmo assim com seu 45 na mão, Carlão descarrega em cima do ser que nada sofre, e logo de forma impiedosa, dilacera o mesmo com suas garras e presas. Seus gritos de dor e pavor eram tantos que toda a vizinhança ouviu, mas como estes já sabiam da existência de tal criatura na região e que se tratava de um ghoul(الغول), ninguém se atrevera a ajudar Carlão ou mesmo espiar de suas janelas. Carlão é esquartejado de forma voraz e o que não fora devorado pelo ghoul fora espalhado pela redondeza incluindo o cemitério da região.
Carlão era aquele policial linha dura, carrancudo apesar de um tanto 'bonachão' e fora de forma, todos de onde ele morava o respeitava ou temia, e mesmo na reserva não era diferente. Aposentado, ele quer um pouco de sossego após seus tantos anos de contribuição e combate ao crime. E sendo assim, se muda para uma cidadezinha tranquila, de poucos habitantes, recursos, porém ideal para aquele policial veterano. A casa escolhida ou que lhe restara era perfeita se não fosse pelo detalhe da mesma se localizar a poucos metros de um cemitério. Mas para Carlão, sempre destemido, com seus discursos que soavam até mesmo um tanto 'fanfarrões', seu lema era: -Se eu nunca temi os vivos, eu lá vou ter medo de defunto...! Ele dizia antes de levar de volta seu copo(vazio) de 'branquinha' contra o balcão daquele barzinho, e sempre com aquela gargalhada bem debochada. Sua primeira noite naquela casa foi tranquila fora os barulhos que o mesmo ouvira durante a madrugada, e vindos da sua calçada. Prontamente, ele saca seu '45' pendurado num coldre atrás da porta de seu quarto e do qual ele se gabava dizendo 'que ele se aposentou, mas aquele ali ainda era da 'ativa' ... e segue para a calçada, mas quando chega lá não vê mais nada a não ser o seu lixo todo revirado. -Cachorrada filha da puta...! Ele pragueja para si mesmo 'às três e tantas' da madrugada sobre aquela calçada. No dia seguinte naquele bar entre mais um copo e outro, ele comenta o incidente e todos até então despojados com a conversa ou o que eles chamavam de 'prosa', mudam bruscamente suas feições. Ninguém mais sorria, alguns desconversavam e até saíam daquele bar. Carlão estranha, mas o barman enquanto enxugava um copo diz para 'o amigo não reparar o jeito daqueles matutos supersticiosos que cismaram que havia um lobisomem ou papa-figo nas redondezas'. Debochado, Carlão quase cai para atrás gargalhando enquanto o barman lhe diz que provavelmente se tratava dos 'cães' que habitavam o cemitério, e nisso, Carlão o interrompe sacando sua pistola e dizendo que 'se havia lobisomem por ali, este não seria páreo para o seu 45'. A noite chega e mais uma vez, Carlão se vê despertado pelo mesmo barulho. E ao sair de casa, dá de cara com o seu lixo mais uma vez espalhado pela calçada. Nas noites que se seguiram, o incidente continuou a acontecer. Iracundo, Carlão junta mais uma vez o seu lixo e estranha ao ver que mesmo o seu lixo sendo colocado em cima do muro, a uma certa altura, o mesmo também é derrubado pelos supostos cachorros. Outro fato bem estranho era que parecia que somente Carlão colocava o lixo para fora. Por algum motivo, seus vizinhos não tinham o mesmo costume. Mas Carlão não liga para isso, e estupefato com aquela situação, resolve armar uma armadilha para os tais cães. Na noite seguinte, Carlão deixa veneno junto com o lixo. 'Aqueles cães vadios teriam o que mereciam'... pensa alto, Carlão de forma bem maldosa. A madrugada chega, e mais uma vez, Carlão se depara com o seu lixo revirado e junto com o veneno. 'Seria o fim deles'... mas numa outra noite seu lixo é revirado novamente e além de uma trilha subterrânea formada por buracos feitos pelo animal naquela rua de chão batido, até mesmo ossos e partes de cadáveres humanos também são encontrados pelo mesmo que se assusta e então decide montar uma 'tocaia' para pegar o tal 'cachorro', 'tatu' ou o que seja... 'na bala mesmo'! A outra noite então chega e atocaiado atrás de algumas latas de lixo com o seu 45 destravado, Carlão já começa a avistar a aproximação do bicho que saído exatamente da direção daquele cemitério, vinha chegando de forma rasteira, mas que assim que chega perto do lixo, 'aquilo' que rastejava se ergue diante de Carlão se mostrando maior do que o mesmo, e em nada se parecendo com um 'cachorro' como se supunha. Era uma criatura horrenda, deformada, antropomorfa, escamosa e que faz aquele corajoso ex-policial, tremer, mas mesmo assim com seu 45 na mão, Carlão descarrega em cima do ser que nada sofre, e logo de forma impiedosa, dilacera o mesmo com suas garras e presas. Seus gritos de dor e pavor eram tantos que toda a vizinhança ouviu, mas como estes já sabiam da existência de tal criatura na região e que se tratava de um ghoul(الغول), ninguém se atrevera a ajudar Carlão ou mesmo espiar de suas janelas. Carlão é esquartejado de forma voraz e o que não fora devorado pelo ghoul fora espalhado pela redondeza incluindo o cemitério da região.
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