Nunca irei me esquecer daquele 'presente' que nossa família recebeu certa vez! Um primo de meu pai, que eu e nem mesmo minha mãe conhecia, havia deixado de herança sua casa e não só isso, todos os seus bens, incluindo sua mobília, também vieram de brinde! Aquilo era inacreditavelmente, muito bom para ser verdade! Muitos daqueles móveis nós nem tínhamos, além de outras coisas que existiam naquele imóvel e nós nem sabíamos para que servia! A alegria foi geral lá em casa! Meu pai, o mais radiante de todos, nem sabia o que fazer com tanta coisa! Ele também não conhecia muito bem esse primo que era bem mais velho do que ele e que poucas vezes participava das reuniões de família. O que se sabia mesmo era que o tal era um tanto avarento e apegado às suas coisas, e isso causou até certa estranheza: 'recebermos um presentaço como aquela herança toda de alguém assim... Mas meu pai e nenhum de nós demos a mínima atenção para isso...! O que só queríamos mesmo era curtir a nova casa. Eu finalmente teria um quarto só para mim! E escolhi logo aquele que era bem destacado da casa. Minha irmã teve um quarto só dela e até mesmo um porão aquele casarão também possuía. Mas não saímos entrando assim não! Para um tipo de 'adaptação', meu pai combinou com a gente que a princípio só passaríamos a noite naquela casa, e sendo assim, se nós gostássemos do clima, ao invés de alugá-la, trocaríamos a casa onde morávamos por ela de vez. Combinado isso, resolvemos provisoriamente nos instalar naquele imóvel. Eu e minha irmã brincávamos de correr pelo imenso corredor daquela casa enquanto nossos pais faziam sala para alguns parentes que nos visitaram naquele dia. Fora alguns estranhos ruídos que se ouvia vindo de outros cômodos e que se julgava que fossem 'roedores', até ali nada demais! Quando eu e minha irmã brincávamos pelo corredor também ouvíamos algo que nos dava a entender que eram 'vozes a mais' que se juntavam a nossa gritaria, mas também julgamos que se tratava de nossos 'próprios ecos' que reverberavam ali, e nisso a cisma passou. Mas na hora de nos recolher, as coisas começaram a ficar cada vez mais sinistras! Em meu quarto, a presença de vultos começavam a me assustar. Coisas também caíam sozinhas e quando minha cama sacudiu também sozinha, desesperado tive que sair correndo dali. Mas no caminho notei que não parecia que estava mais dentro daquela casa. Aquele corredor imenso parecia ainda mais extenso, parecia ter se tornado uma espécie de 'labirinto' no qual eu me perdi e não conseguia de jeito nenhum encontrar o quarto de meus pais. Além de um cheiro estranho e forte parecido com o de enxofre, naquele sombrio ambiente, 'vultos demoníacos', risadas e gritos dos mais assustadores me perseguiam naquela correria toda. Eu chamava por meus familiares, mas ninguém me ouvia. Aquela perseguição durou a noite inteira. E quando amanheceu e finalmente encontrei a sala, meus demais familiares também assustados estavam ali num abraço coletivo ao qual aliviado também me juntei e ouvi os relatos de cada um. Meus pais disseram que os móveis e outras coisas no quarto deles começaram a 'ganhar vida' e que quando fugiram, ao chegar na cozinha se encontraram com o que parecia uma reunião de família composta por familiares já mortos e que assim que estes os fitaram, suas faces se tornavam 'caveiras flutuantes' em volta daquela mesa. Minha irmã disse que ouvia uma voz masculina sinistra e misteriosa mandando ela sair do quarto que 'pertencia a ele', além de ver seu guarda-roupa abrir sozinho emitindo luzes de seu interior e que num dado momento começou a persegui-la. Apavorados não tivemos escolha a não ser devolver aquele imóvel com tudo que veio com ele. Todo esse assombro minha família especulou que deveria ser devido a avareza do tal primo falecido, muito apegado a seus bens ou por aquela estranha 'estrela invertida' que existia desenhada na parede do porão e que logo nos deu a ideia de que o tal falecido seria adepto de algum tipo de 'seita macabra'. Todo esse 'espólio maldito' nos veio através de um parente ligado a esse primo, e o mesmo até hoje não consegue vender ou mesmo 'dar' aquele imóvel assombrado que continua a passar de mão em mão e sendo repassado sempre com as mesmas assombrosas reclamações.
Nunca irei me esquecer daquele 'presente' que nossa família recebeu certa vez! Um primo de meu pai, que eu e nem mesmo minha mãe conhecia, havia deixado de herança sua casa e não só isso, todos os seus bens, incluindo sua mobília, também vieram de brinde! Aquilo era inacreditavelmente, muito bom para ser verdade! Muitos daqueles móveis nós nem tínhamos, além de outras coisas que existiam naquele imóvel e nós nem sabíamos para que servia! A alegria foi geral lá em casa! Meu pai, o mais radiante de todos, nem sabia o que fazer com tanta coisa! Ele também não conhecia muito bem esse primo que era bem mais velho do que ele e que poucas vezes participava das reuniões de família. O que se sabia mesmo era que o tal era um tanto avarento e apegado às suas coisas, e isso causou até certa estranheza: 'recebermos um presentaço como aquela herança toda de alguém assim... Mas meu pai e nenhum de nós demos a mínima atenção para isso...! O que só queríamos mesmo era curtir a nova casa. Eu finalmente teria um quarto só para mim! E escolhi logo aquele que era bem destacado da casa. Minha irmã teve um quarto só dela e até mesmo um porão aquele casarão também possuía. Mas não saímos entrando assim não! Para um tipo de 'adaptação', meu pai combinou com a gente que a princípio só passaríamos a noite naquela casa, e sendo assim, se nós gostássemos do clima, ao invés de alugá-la, trocaríamos a casa onde morávamos por ela de vez. Combinado isso, resolvemos provisoriamente nos instalar naquele imóvel. Eu e minha irmã brincávamos de correr pelo imenso corredor daquela casa enquanto nossos pais faziam sala para alguns parentes que nos visitaram naquele dia. Fora alguns estranhos ruídos que se ouvia vindo de outros cômodos e que se julgava que fossem 'roedores', até ali nada demais! Quando eu e minha irmã brincávamos pelo corredor também ouvíamos algo que nos dava a entender que eram 'vozes a mais' que se juntavam a nossa gritaria, mas também julgamos que se tratava de nossos 'próprios ecos' que reverberavam ali, e nisso a cisma passou. Mas na hora de nos recolher, as coisas começaram a ficar cada vez mais sinistras! Em meu quarto, a presença de vultos começavam a me assustar. Coisas também caíam sozinhas e quando minha cama sacudiu também sozinha, desesperado tive que sair correndo dali. Mas no caminho notei que não parecia que estava mais dentro daquela casa. Aquele corredor imenso parecia ainda mais extenso, parecia ter se tornado uma espécie de 'labirinto' no qual eu me perdi e não conseguia de jeito nenhum encontrar o quarto de meus pais. Além de um cheiro estranho e forte parecido com o de enxofre, naquele sombrio ambiente, 'vultos demoníacos', risadas e gritos dos mais assustadores me perseguiam naquela correria toda. Eu chamava por meus familiares, mas ninguém me ouvia. Aquela perseguição durou a noite inteira. E quando amanheceu e finalmente encontrei a sala, meus demais familiares também assustados estavam ali num abraço coletivo ao qual aliviado também me juntei e ouvi os relatos de cada um. Meus pais disseram que os móveis e outras coisas no quarto deles começaram a 'ganhar vida' e que quando fugiram, ao chegar na cozinha se encontraram com o que parecia uma reunião de família composta por familiares já mortos e que assim que estes os fitaram, suas faces se tornavam 'caveiras flutuantes' em volta daquela mesa. Minha irmã disse que ouvia uma voz masculina sinistra e misteriosa mandando ela sair do quarto que 'pertencia a ele', além de ver seu guarda-roupa abrir sozinho emitindo luzes de seu interior e que num dado momento começou a persegui-la. Apavorados não tivemos escolha a não ser devolver aquele imóvel com tudo que veio com ele. Todo esse assombro minha família especulou que deveria ser devido a avareza do tal primo falecido, muito apegado a seus bens ou por aquela estranha 'estrela invertida' que existia desenhada na parede do porão e que logo nos deu a ideia de que o tal falecido seria adepto de algum tipo de 'seita macabra'. Todo esse 'espólio maldito' nos veio através de um parente ligado a esse primo, e o mesmo até hoje não consegue vender ou mesmo 'dar' aquele imóvel assombrado que continua a passar de mão em mão e sendo repassado sempre com as mesmas assombrosas reclamações.
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