A 'FAZENDA SETEALEM'


Minha experiência com Setealem foi quando escrevia exatamente a respeito de tal lugar! Na frente da tela de meu computador me pus a escrever como faço em qualquer conto. Descrevo, o local, o ambiente, as personagens. E quando me aventurei a fazer isso com Setealem,  algo muito... muito bizarro e insólito aconteceu! A princípio o que eu falaria de tal lugar era o que todo mundo que navega pela rede já sabe, ouviu ou leu mesmo que de relance. Mas acabei me empolgando um pouco, e com isso resolvi soltar mais a minha imaginação ou a 'bizarrice' contida nessa minha parte do cérebro, e assim acrescentar alguns detalhes a mais e dos mais grotescos e sombrios possíveis! E então comecei... descrevi no meu ponto de vista o que seria esse lugar, como seria os seus habitantes, o que acontecia por lá... e quando já estava no ápice da coisa,  simplesmente 'viajando' com o que minha mente produzia... foi que meu computador estranhamente teve sua tela escurecida do nada! Pensei que a energia havia 'caído' ou que ele estava na bateria e eu não havia me dado conta. E antes que eu imaginasse mais qualquer coisa, foi que alguém cutucou meu ombro. Tomei um baita susto e quando me viro para ver quem foi, o meu susto foi maior ainda ao me deparar com uma velhinha assustadora e também ver que o meu quarto já não se parecia mais com o meu quarto e sim com o cômodo de uma casa de 'aspecto colonial', bem humilde com chão de terra e um cheiro que eu não sei mesmo explicar! - Vosmicê vai memo escrevinhá sob nós, meu fio...he he he?! Pergunta a velha com um ar parecendo irônico e assustador ao mesmo tempo. Eu gaguejo perguntando-lhe quem era, como eu fui parar ali, e claro, como faria para 'voltar  para o meu mundo'! E nisso mais pessoas bizarras que não posso descrever, pois meu medo não permitiu que eu as encarasse, adentraram aquele quarto que não era mais o meu, e em coro também perguntaram: -Vai mesmo escrever sobre nós...kkkk?! Nessa hora eu grito, torno a olhar para o computador onde as letras do 'word' se transformaram em caracteres incompreensíveis e desconhecidos, a luz da tela torna a ganhar força e com o brilho que me ofuscou, consegui retornar ou me ver em me quarto novamente. Suspiro aliviado, mas também acordo e assusto a todos na casa que não acreditaram quando contei. Não dormi mais aquela noite e de lá pra cá, noite nenhuma, sem ser a base de calmantes, pensando naquilo e temendo viver tal experiência de novo. Creio que a forma como descrevi tal povo, 'sem querer', deva ter sido a mais próxima do que seriam suas aparências, e talvez isso deva tê-los atraído para o nosso mundo...ou o meu quarto. Então... cuidado pessoal!.

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