Muito feliz com sua nova e charmosa casa localizada em mais um daqueles típicos subúrbiozinhos americanos, Amanda junto com seu casal de filhos chegava até mesmo a correr pela 'vastidão' daquele corredor entre os cômodos, promovendo assim uma verdadeira farra em família tamanho era sua alegria. Seu marido sempre que chegava do trabalho também era recebido de tal forma radiante. E a euforia da mulher era tanta que este chegava até a pedir que a mesma 'se acalmasse' um pouco. A vizinhança era pacata, porém bem amistosa chegando a, além de cumprimentá-los, levar quitutes como tortas de maçãs e outros 'agradinhos' típicos da velha 'política da boa vizinhança'. Aquilo era verdadeiro sonho para aquela jovem dona de casa. Esta se sentia num cenário de 'filme família' naquele lindo e aconchegante imóvel. E por falar em 'filme'. Amanda também notava muitas coisas familiares naquele casarão. A casa era típica de subúrbio. Madeira, grama, cerquinha... e quando Amanda já começava a se acostumar mais com todo aquele aconchego e prestar mais atenção a alguns detalhes, sua sensação era a de que ela já 'conhecia tudo aquilo de algum lugar' sem saber qual e como. Um certo tempo passa. E além dessa estranha impressão e da empolgação com sua nova residência, que também começa a deixar de existir, Amanda também já começava a notar coisas um tanto sinistras naquele ambiente. Calafrios e pesadelos dos mais pavorosos,'sangrentos' e inexplicáveis começavam a lhe despertar pelas madrugadas. Barulhos pelos cômodos sem que ninguém estivesse acordado, também a despertava. Sensações de presenças estranhas pelo quarto, sombras, vultos, sons de passos, de algo que parecia 'arranhar as paredes' e até uma voz sinistra lhe chamando de madrugada, também eram ouvidos pela mulher. Seu marido tentava lhe confortar lhe dizendo que a mesma poderia ainda estar 'se adaptando ao ambiente' da nova casa. Mas esta que já começava a sofrer de insônia, simplesmente conseguia sentir e ouvir tudo aquilo. Ela até parece se confortar com o apoio do marido, mas nos dias que se seguem o terror continua e parecia só aumentar. Amanda agora ouvia e até via em plena madrugada uma 'roda de crianças' pulando corda e cantando uma cantiga macabra sobre algum tipo de 'bicho papão'. As cortinas da casa começam a surgir rasgadas pelo que pareciam ser 'garras de algum animal' ou 'criatura'. E além de tudo isso, cartas misteriosas endereçadas a uma tal de 'Nancy' também começavam a chegar, e também a intrigar cada vez mais aquela já perturbada dona de casa. E quando um de seus filhos também começa a se queixar de ter pesadelos e apresenta um tosco desenho do 'monstro' que lhe assombrava, Amanda quase cai para trás ao ver que se tratava da mesma figura que esta via em forma de vultos pela madrugada. Um ente de chapéu com garras. Seria 'Freddy Krueger'?! Quando ela conta para seu marido, esse também quase cai para trás, mas em seu caso é de gargalhar. A princípio ele acha que Amanda está brincando ou vendo muitos filmes de terror. Mas ao encontrar estranhos e pesados remédios estimulantes, além daquele péssimo aspecto somado ao pavor e paranoia de sua mulher, este já começa a se preocupar ao ponto de levá-la a um psicólogo. Levada ao profissional, este faz o que pode dentro de seus conhecimentos, e até chega a trazer algum alívio para Amanda e sua família. Mas quando tudo parecia bem, mas uma vez aqueles pesadelos tornavam a atormentar Amanda e todos os seus familiares. E foi numa dessas noites que o pior dos ataques daquela criatura ou do suposto Freddy Krueger se deu. A primeira vítima fatal fora seu incrédulo marido surpreendido quando descia as escadas para beber água de madrugada. Todos aquelas garras de Freddy transpassaram suas costas assim que este abrira a geladeira. Amanda logo desperta e corre para salvar o marido que ela encontra já morto no chão da cozinha. E assim, desesperada e encharcada do sangue do mesmo, pega uma faca de cortar carne na gaveta de sua 'cozinha americana' e corre para o quarto de seus filhos. Mas já era tarde. O maligno Freddy impiedosamente já havia ceifado os dois anjinhos. E Amanda enfurecida parte para cima daquela 'assombração' com a qual entra em luta conseguindo até mesmo golpeá-la até a luta ser interrompida pela polícia que chega após o chamado de um dos vizinhos que ouvira os gritos vindos daquela casa. Freddy desaparece neste momento e Amanda por estar com aquela faca e todo aquele sangue de seu marido em sua camisola acaba levando a culpa por aquela chacina e indo presa em seguida. E já algemada no interior daquela viatura, a desolada Amanda se mantinha cabisbaixa só pensando na tragédia que acontecera com sua família até notar que aquela viatura seguia por um caminho muito estranho, ermo e com uma paisagem de aspecto 'surrealista' e aterradora avistada por ela pela janela. Desesperada, ela pergunta para onde eles estão indo, e quando esse policial motorista se vira, este se mostra como Freddy Krueger ao abandonar seu cap e que às gargalhadas a levava para uma espécie de 'inferno' com aquele veículo. Amanda mais uma vez se desespera se debatendo naquele carro até ser despertada por enfermeiros do manicômio onde a mesma fora internada pelo marido devido às complicações daquela paranoia que ela vinha sofrendo com os assombros com tal personagem. Sua família estava na verdade sã e salva. E a casa onde viviam no passado já havia servido de 'cenário' para uma das filmagens da série de filmes 'A Hora do Pesadelo'. Por isso Amanda tinha a sensação de já conhecer aquele ambiente. Amanda permanece internada devido a sua loucura com tudo isso, até o momento em que aparece morta no quarto de isolamento em circunstância muito estranhas. Amanda amanhecera morta naquele quarto isolado, Onde o laudo pericial constatou que fora por conta de uma 'hemorragia interna' causada pelo que pareciam perfurações feitas simultaneamente por 'várias facas'. Ela tinha adquirido o hábito de se cortar, mas todo o tipo de material contundente, além de obviamente não ser permitido naquela ala psiquiátrica, era mantido totalmente fora do alcance dela e dos outros pacientes. E ninguém tinha acesso ao quarto onde Amanda permanecia confinada a não ser os doutores e enfermeiros. Teria sido Freddy Krueger?!
Comentários
Postar um comentário